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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Uma homenagem um pouco atrasada: 11 anos sem Chuck Schuldiner


Morte, o inicio do fim, nova vida, reencarnação...
Existem muitos significados para esta palavra, mas o que mais me lembra quando ela me vem a mente, é uma das bandas de maior importância, não só para o metal, mas para todo o universo rock'n roll...



Estou falando do Death, uma das bandas mais influentes de todos os tempos, e quando se fala no Death, logicamente se fala do fundador de todo esse legado, Chuck Schuldiner.

Formado em 1983, em Orlando na Flórida, EUA, o Death (que antes se chamava Mantas, mas esse nome só durou por um ano) contava com Chuck (Guitarra), Rick Rozz (Guitarra) e Barney Lee (Bateria), no inicio não possuiam baixista, mas o posto foi ocupado posteriormente por Scott Carslon.



O Death lançou muitas demos até 1985 onde gravou o "debut" Scream Bloody Gore, um marco na cena metal e um dos pioneiros do gênero death metal.

Até 1998 o Death lançou excelentes trabalhos, todos mesclando o peso e brutalidade do death metal, com melodia e técnica acima da média.


Minha humilde homenagem ao mestre




Nascido em 13 de maio de 1967 Charles Michael Schuldiner começou cedo a tocar guitarra, aos 9 começou violão clássico e um ano depois já tinha sua guitarra elétrica, que ganhou de presente, fruto de muito esforço de seus pais.
Apesar de Chuck ter largado a escola, ele mesmo se arrependia profundamente disso.
Chuck também era contra as drogas , fazendo até músicas contra o assunto ( Living Monstrosity do disco Spiritual Healing).

Porém o pior estava por vir, em maio de 1999, Chuck começou a sentir fortes dores na parte de cima do pescoço, no inicio ele não deu bola, mas o problema só veio a se agravar.
Chuck foi diagnósticado com câncer cerebral, sendo encaminhado para radioterapia, onde em outubro do mesmo ano, a mãe de Chuck anunciou que o tumor estaria sobre controle e seria retirado.
Já em janeiro, Chuck se submeteu a uma cirurgia e o tumor foi retirado sem maiores problemas.
Porém a família de Chuck passava por problemas financeiros e o custo da cirurgia era digamos... absurdo...
Vários movimentos foram criados por fãs e músicos para tentar salvar o "pai do death metal", já que ele poderia morrer pelo estúpido motivo de não ter dinheiro (coisa que acontece com muita gente hoje em dia).
Com muito esforço, a cirurgia foi completada totalmente...
Nesse periodo Chuck se dedicou a sua outra banda, Control Denied, que tocava um som deiferente do Death, era mais para um trash/speed metal, porém com muita qualidade.
Mas tempos depois o câncer voltou, os médicos acabaram por recusar a cirurgia, devido a urgência imediata, necessitava de pagamento imediato...
Chuck recebeu remédios experimentais, porém seu organismo rejeitou todos, mesmo assim Chuck lutou contra o câncer até o fim...
Chuck Schuldiner faleceu dia 13 de Dezembro de 2001, deixando para trás mais do que sua música, e sim um legado metálico...

Este post e não só para os fãs da banda, mas o apreciadores de rock' roll em si, porque assim como Elvis deixou sua marca no rock clássico, Chuck deixou a sua no metal extremo...



"Let the metal flow"...

Eu gostaria de comentar todos os discos individualmente, mas esta é uma tarefa realmente difícil, definir detalhadamente o som do Death...
É melhor deixar os discos rolarem e você mesmo ter esse prazer...

Discografia Death




















The Sound of Perseverance - 1998



Outros trabalhos de Chuck Schuldiner




Era isso pessoal, sei que o post ficou meio longo, mas é o mínimo que posso fazer para prestar minha devoção e lealdade a um dos maiores ícones que o metal já teve.
Descanse em paz Chuck, sua música viverá para sempre!



Um death-abraço!


ps: quem tive curiosidade acesse o site oficial mantido pela mãe de Chuck, Jane Schuldiner:
http://www.emptywords.org/memorial.htm

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Let´s Rock and Ride!!!



Quem acompanhou a cena de desenhos animados e games nos anos 90, com certeza vai lembrar dessa frase, marca registrada dos heróis que vou falar no post de hoje.

Ladies and Gentleman, apresento a vocês o trio de ratos, quero dizer camundongos, motoqueiros mais doido que existe: O Esquadrão Marte!

Eu ia colocar uma foto colorida, mas essa é foda demais!


Os camundongos motoqueiros apareceram pela primeira vez nas telinhas em 1993, criados por Rick Ungar, o desenho conta a saga de três camundongos humanoides marcianos que acabam caindo com sua espaçonave na Terra, devido a um ataque de alienígenas inimigos, os plutarkianos, raça meio homem-meio peixe, que atacam planetas para roubar seus recursos naturais.

Porém um plutarkiano chamado Limburger se disfarça de humano e vai a Terra com os mesmos propósitos nefastos que foi a Marte (Planeta dos heróis), roubar todos os recursos naturais do planeta.
Cabe agora ao trio defender a Terra, com a ajuda da charmosa Charlene, amiga e mecânica dos heróis.

Throttle, Modo e Vinnie.

A bela Charlene.

O site Deviantart.com, sempre traz belas imagens de coisas "old school"

O vilão Limburger e seu ajudante, o Dr. Karbuncle.

Um detalhe bastante legal no enredo é o passado dos personagens principais Throttle, Modo e Vinnie, cada um passou por experiências horríveis na qual Throttle perdeu quase toda sua visão, Modo um olho e um braço e Vinnie ficou com parte do rosto deformado.
Coisas bastante dolorosas para um desenho infanto-juvenil na época.

"Não é rato, é camundongo!!!"
Modo ficava louco quando chamavam os heróis de "ratos"...

Ao contrário do que muita gente pensa, Biker Mice não pegou onda no sucesso das Tartarugas Ninjas, sendo bastante diferenciado do mesmo, apesar do clichê "heróis mutantes que lutam contra o mal".

A paixão do trio por motocicletas vem da sua terra natal, Marte, já que no desenho, os habitantes de lá são camundongos civilizados que adoram motocicletas e rock'n roll...
Se não fosse por todos serem roedores, eu diria que essa é a sociedade perfeita...

O sucesso dos camundongos foi considerado bastante alto na época, o que rendeu a nós gamers, um ótimo jogo de Snes, produzido pela Konami (Castlevania, Metal Gear, Contra e outras pérolas) o game de mesmo nome da serie, foi um tremendo sucesso e marcou a infância de muitos marmanjos por ai... Eu fui um deles...

O sucesso foi tanto, que até a Marvel publicou HQ's dos heróis.


Biker Micer From Mars - Snes - Konami 1994



Bons games, são aqueles que não envelhecem com o tempo e que continuam a nos divertir por anos a fio...
E os camundongos continuam fazendo isso, mesmo com um jogo de 18 anos atrás.
Seguindo um padrão de visão isométrica (visto em Rock and Roll Racing, também de Snes), com muitas armas, power ups e várias pistas, Biker Mice foi sucesso absoluto.
É diversão garantida para dois jogadores e o modo campeonato é adrenalina pura.
Cada personagem tem suas próprias características, sendo Modo o mais apelão de todos, com seu Bionic Crash ele detona qualquer um.
Todos os personagens clássicos da série estão no game, Throttle, Modo, Vinnie, Grease Pit, Dr. Karbuncle e o vilão mor Limburger.
Charlene vende as peças para seu veículo na loja Last Chance, extremamente fiel a serie animada.


Ação, velocidade e diversão, coisas simples que naquela época, eram tudo...

Em 2006 a serie reapareceu, assim como novos games foram lançados, mas eu particularmente não joguei nem assisti nada ainda...


Nintendo Ds.



Playstation 2.

Bom, vou ficando por aqui, com mais esse post sobre clássicos animados e eletrônicos, espero que tenham gostado do trio de roedores de Marte.

Até a próxima!

Let's rock and ride!!!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Feliz ano novo atrasado :s

Aeee só pra avisar que desejo um ótimo final de ano para todos!!!

Que 2012 nos traga muitos games animalescos e um filme do Metal Gear!

Abraços!



A profecia se cumpriu... A aquisição de uma vida





Sabe quando você acorda com a sensação de que as coisas vão ir muito bem no seu dia?
Bom, hoje eu não acordei com nenhuma sensação dessas...
Porém meu dia não poderia ser mais divertido e produtivo como foi hoje.

Ao começar pela minha manhã, na qual fui aprovado perfeitamente no meu exame de direção de
motocicletas (tirando o atraso bisonho do examinador, que devia estar no local as 10:00 hrs, chegou lá pelas 11:00), o que já me deixou bastante contente, devo dizer.


Mas o post de hoje não é para relatar sobre isso...
Hoje vou falar sobre a saga que eu e meu brother Guga passamos para adquirir um dos maiores troféus do mundo nerd old school, o lendário video-game Sega Mega-Drive...

Para quem não sabe, o Mega foi febre nos anos 90. Ao lado do seu rival, o Snes, o video-game da sega ditou os rumos da era 16-bits e é com certeza um dos grandes consoles no mundo dos games.
Foi nele que conhecemos o porco-espinho mais radical da face da terra, o nosso querido Sonic, foi
nele que presenciamos um dos melhores RPG's do planeta com Phantasy Star IV e foi nele que jogamos muitos games animalescos e viciantes.

Clássicos e mais clássicos

A Saga:

16:00 horas, pego minha bicicleta surrada e me preparo para ir até a casa do Guga, até ai tudo bem, nosso plano inicial era jogar umas partidas de Castlevania e tentar ir o mais longe possível no Elevator Action (ambos de NES), porém logo quando cheguei lá, Guga deu a idéia de irmos até a locadora Super Games atrás de algumas tranqueiras "old's".
Então lá fomos nós, de bermuda e chinelo, no melhor estilo mendingão, e digo a vocês, não existe nada melhor do que andar pela rua de chinelo havaianas, ô calçado confortável.

Depois de caminhar feito mulas, chegamos ao nosso destino, a lendária Super Games II (Existem duas Super's em Sapucaia), com um visual interior meio retrô, a locadora chamou minha atenção, caixas de clássicos de Snes como Top Gear, Megaman X e Star Fox decoravam as paredes, junto com postêres de Resident Evil 3 e Street Fighter IV. Um homem arrumava um controle que me pareceu ser de PS3, enquanto um senhor conversava com ele.
Sem demora perguntei a eles o que tinham de games e consoles antigos para venda.
Enorme foi a minha surpresa ao saber que os caras tinham desde os bons e velhos Snes, até N64's, PSX's e até mesmo um Dreamcast.
Papo vai, papo vem, perguntei sobre o Sega Mega Drive, o senhor então me disse que ele tinha um em bom estado em sua outra loja, e se eu fosse levar ele me vendia os cartuchos também... E cara, são mais de 100 cartuchos...


Guga e eu nos olhamos e como dois alucinados, corremos para ir até a outra loja.
Depois de mais alguns kilômetros, chegamos na outra Super Games (cansados e suando como porcos... alías, porcos não suam não é?).
Falei para a "Déia" (a "The Boss" da Super Games I) toda a situação sobre o Mega, logo ela veio com o game nas mãos, meu Deus, foi indescritível ver um Mega em tão bom estado como esse, e logo quem sabe, ele talvez seria meu...

Ela ligou o console na TV e testou um cartucho... nada.
Tentou de novo... nada.
Eu falei: "Será que não é problema da fita?"
Ela trocou e então...
Sim!!!
SEEEEEGAAAAAA!!!!

Meu Deus, quase tive um ataque do coração! Ao se passar a introdução do jogo, começou a tela de abertura do clássico game Toki, cara que DEMAIS!!!!!!

SEM PALAVRAS!

Depois de desembolsar uma pequena fortuna (Com a ajuda suprema da arte da pechinchagem do Master Guga) levamos o console pra casa...

Quer dizer, foi um sofrimento, já que lembrem-se, estávamos levando mais de 100 cartuchos, todos em caixinhas de plástico...

Parecendo dois sacoleiros loucos, nossa missão ainda não estava terminada...

Precisavamos de controles, e controles nós teriamos...(ou não)...


Fomos em camêlos, lojinhas e tranbiquerios, cada vez que perguntavámos: "Oi, tem controle de Mega Drive?", ou eles respondiam: "Que isso?" ou caiam na risada...
Mission Failed...

Depois de toda essa epopéia, ainda encontramos pessoas lendárias da nossa clássica turma das antigas, Dankas (o Adão da locadora, uma lenda viva) e o engraçadissímo Buddy, primo do Guga, álias Buddy já está mais do que convidado para o futuro Java's Game Reunion (aguardem).



E ainda depois de tudo, ganhei um Atari do melhor amigo que um javali pode querer...
Valeu irmão!
Duas raridades em um dia e muita diversão e risadas com seu melhor amigo? O que mais pode deixar seu dia melhor?!
Apesar do cansaço valeu a pena!



See you next mission!


Post mais uma vez dedicado ao meu irmão Guga, mais ninja que o Haru e mais engraçado que o Jazz.
Valeu bro!






Até a próxima!
Abraços de 16-bits!

Guga e um lendário exemplar de "T.N.M.T.: Return of Shredder"